Vou pro Sereno

Uma das essências do pagode é a diversão e o suor das apresentações ao vivo. E o grupo Vou pro Sereno – ou VPS, para os íntimos – transformou-se em um fenômeno dos palcos depois de lapidar o som em inúmeras rodas de samba e, então, conquistar o Brasil. • O grupo formado por Alex Sereno (tantã e voz), Júlio Sereno (pandeiro e voz), Paulinho (reco-reco) e Rodrigo Tchutchucão (violão) foi formado no bairro do Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. • Depois de mais de uma década em atividade, o VPS sentiu o primeiro gosto do sucesso nacional com a polêmica “Mulher Não Manda em Homem”, em 2012. • Em 2018, o grupo assinou com a gravadora Sony e lançou o álbum ao vivo A Força do Nosso Som – a continuação do projeto no ano seguinte gerou o sucesso “Teu Segredo”, parceria com a cantora LUDMILLA. • O grupo emplacou outro hit com “Nada pra Fazer”, que batizou uma roda de samba que costumava atrair mais de 10 mil pessoas para um clube no Rio, inclusive sambistas famosos. • O projeto ao vivo Jogando em Casa (2020), gravado na quadra da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, transformou o VPS em uma das grandes forças do pagode no Brasil, trazendo convidados como Belo, Mumuzinho e Netinho de Paula. O quarteto alcançou milhões de streamings com o projeto e chegou a fazer oito apresentações por semana pelo Brasil. • Em 2021, o Vou pro Sereno gravou 14 músicas que foram temas de novelas brasileiras, mas com roupagem de pagode. A ideia veio da recepção do público a essas versões quando tocadas ao vivo. O resultado gerou três EPs e um álbum. • Sem parar para respirar, o quarteto já emendou 2022 com Sambaterapia (Ao Vivo), que homenageia grupos famosos de samba, como Fundo de Quintal, que participa da faixa “Essa Semente”.