Os 100 melhores álbuns
- 12 DE MAI. DE 1972
- 18 músicas
- Beggars Banquet (2018 Remaster) · 1968
- Tattoo You · 1981
- Hot Rocks 1964-1971 · 1966
- Let It Bleed (2019 Remaster) · 1969
- Out of Our Heads · 1965
- Let It Bleed (2019 Remaster) · 1969
- Some Girls (Deluxe Edition with Bonus Video) · 1978
- Some Girls (Deluxe Edition with Bonus Video) · 1978
- Sticky Fingers (2015 Remaster) · 1971
- Sticky Fingers (Deluxe Edition) · 1971
Álbuns essenciais
- Mais do que as músicas ou a performance, o que importa em Exile on Main St. (1972) é o clima geral. Dá para sentir os jovens músicos suando no porão de uma mansão na França com vista para o Mediterrâneo, cercados por junkies e desocupados, comendo lagosta à tarde e trabalhando a noite toda. A lendária fama dos Rolling Stones era traduzida fielmente na música pela primeira vez. Mas Exile on Main St. também foi o mais perto que os Stones chegaram de algo verdadeiramente vanguardista, um álbum cujos erros – a mixagem turva, as performances deslocadas – evocam a sensação de que algo mais acertado teria sido um equívoco. Se havia “Tumbling Dice” e “Torn and Frayed”, os momentos mais coerentes do álbum, havia também “I Just Want to See His Face” e “Let It Loose”, faixas que funcionavam mais como sugestões em aberto do que como um pensamento pronto. E o blues, que havia funcionado como um atalho para abordar sofrimentos e desejos terrenos, agora soava misterioso e obscuro. Os Stones incorporavam de vez a confusão que eles tinham apenas descrito antes.
Playlists
- Os sucessos de uma das maiores bandas de rock da história.
- Os melhores registros dos gigantes do rock.
- A banda britânica que leva qualquer público ao delírio com o melhor do rock n' roll.
- Treine no ritmo agitado das lendas do rock.
- Relíquias surpreendentes no repertório do grupo britânico.
- Uma das maiores bandas de rock do mundo na voz de Keith Richards.
Veja também
Sobre The Rolling Stones
Poucas bandas em atividade podem se gabar de serem a maior banda de rock do mundo sem provocar um debate acalorado – uma delas é The Rolling Stones. Movidos por uma autocrítica que os desafiava ao mesmo tempo em que os tornava verdadeiros camaleões sonoros, os ingleses definiram o rock ’n’ roll como instrumento de rebeldia, sexualidade, pose, técnica e carisma em quase 60 anos de uma carreira incomparável. Só não digam isso para Mick Jagger. O vocalista, com seus rebolados e voz distinta, virou a pura representação humana do rock, mas ele é o primeiro a desmitificar os primeiros anos dos Stones, quando o grupo tocava covers de blues de Chicago. A banda rapidamente ganhou fama assim que subiu aos palcos das pequenas casas de shows em Londres, em 1962, com uma formação em constante mutação, mas que se estabilizou com uma espinha dorsal formada pelo guitarrista Keith Richards, o baixista Bill Wyman e o baterista Charlie Watts – Ron Wood substituiu o guitarrista Mick Taylor em 1974. Se os Beatles já representavam uma ruptura das tradições inglesas, os Stones trataram de amplificar esse conflito de gerações com uma aura de perigo e contravenção. Suas músicas originais, que apareceram a partir do segundo álbum, 12 x 5 (1964), só aumentaram a fama ao brincar com folk e psicodelia (“Ruby Tuesday”, “Mother’s Little Helper”), sexo (“(I Can't Get No) Satisfaction”) e temas mais sinistros (“Paint It Black”, “Sympathy for the Devil”). Apesar das dezenas de hits e de álbuns clássicos como Beggars Banquet (1968), Sticky Fingers (1971) e Exile on Main St. (1972), os The Rolling Stones se tornaram realmente lendários por causa de suas apresentações antológicas. Mick Jagger e companhia revolucionaram a estrutura e a capacidade técnica dos shows de rock. E a banda continua surpreendendo até os dias de hoje com faixas inéditas, como “Scarlet”, com Jimmy Page na guitarra e parte da versão especial do álbum Goats Head Soup (1973). A música, apresentada em 2020, é contagiante e mostra como os Stones ainda mantêm o rock vivo. E eterno.
- ORIGEM
- London, England
- FORMAÇÃO
- 1962
- GÊNERO
- Rock