Os 100 melhores álbuns
- 21 DE MAI. DE 1971
- 9 músicas
- Midnight Love & The Sexual Healing Sessions · 1982
- United · 1967
- Let's Get It On (Remastered 2003) · 1973
- What's Going On · 1971
- In the Groove · 1968
- What's Going On · 1971
- Diana & Marvin · 1973
- How Sweet It Is to Be Loved By You · 1965
- Throwback Tunes: 70s · 1977
- What's Going On · 1971
Álbuns essenciais
- Here, My Dear está entre um dos álbuns mais emocionantes da carreira de Marvin Gaye. Criado no rescaldo de uma dolorosa separação, o projeto foi pensado em torno dessa temática e acabou se tornando um verdadeiro testemunho dos últimos momentos de um conturbado relacionamento. O balanço do soul contrasta com a angústia transmitida pelo cantor, que narra cada diferente situação de maneira única.
- Primeiro álbum solo de estúdio de Marvin Gaye após o sucesso de Let's Get It On (1973), I Want You tem uma grande dose de sensualidade. O charme da voz do intérprete e a harmonia do soul tão tradicional em seu repertório ainda estão lá, mas agora brincam com arranjos de cordas e sintetizadores. A faixa-título se tornou um dos grandes hits do cantor, mas a obra ainda traz joias como a psicodélica “I Wanna Be Where You Are” e a intimista “After the Dance (Vocal)”.
- Quando ouviu a música pela primeira vez, Berry Gordy, fundador da Motown, teria dito que a faixa-título de What’s Going On (1971), de Marvin Gaye, era a pior coisa que ele já tinha ouvido. A música não tinha muita força e a letra era muito política. Mas se até Elvis cantou músicas de protesto (“In the Ghetto”, de 1969), por que Gaye não poderia? A genialidade do álbum está na leveza. As músicas flutuam e respiram; a interpretação soa natural, até mesmo improvisada – o saxofone de Eli Fontaine na faixa-título, por exemplo, foi gravado enquanto ele achava que estava só se aquecendo. Se o grupo Sly & The Family Stone canalizava a sua raiva em um funk hostil (There’s a Riot Goin’ On, de 1971), Gaye a sublimava em seções de cordas exuberantes e percussão latina – sinal de suavidade, mas também de sofisticação. Gaye consegue voar mesmo diante da desolação, como em “Flyin’ High (In the Friendly Sky)” e “Inner City Blues (Make Me Wanna Holler)”. O álbum mostrou que a música de cunho político não precisa ser necessariamente agressiva, ela também pode ser agradável e sedutora.
- 1997
Playlists
- Dono de uma potência vocal única, o cantor logo se tornou um dos grandes nomes do soul.
- Quando o assunto é amor, é melhor aprender com o mestre Marvin Gaye. Ouça aqui.
- As grandes composições de uma das maiores lendas do soul.
- A trilha sonora que declara a enorme influência de Marvin no mundo da música.
- Marvin Gaye é o rei da soul music. Não por acaso, um dos artistas mais sampleados.
- Os nomes que guiaram o soul fascinante do cantor.
Álbuns ao vivo
Sobre Marvin Gaye
Com uma abrangência vocal que transitava do falsete aos graves, Marvin Gaye mesclou gêneros como soul, R&B e jazz e levou a música negra para o topo das paradas, inovando em harmonia e em letras sobre sexualidade, vício, desigualdade e oposição à guerra do Vietnã. • Marvin Pentz Gay Jr. nasceu em 1939 em Washington, capital dos EUA, e teve a infância e adolescência marcadas pela violência doméstica. Os abusos físicos e psicológicos infringidos pelo pai, um pastor conservador, foram impressos em sua obra e resultariam na sua morte em 1984, assassinado pelo pai após uma discussão em casa. • A trajetória musical começou na infância, no coral da igreja, período em que se dedicou a instrumentos como piano e bateria. Em 1957, fez parte de grupos de doo-wop, estilo baseado no R&B, até ingressar na Motown em 1961, onde ficaria até 1982 e se consagraria como um dos principais compositores e estrelas da lendária gravadora. • Após compor sucessos como “Beechwood 4-5789” (1962), gravada pelo grupo The Marvelettes, e “Dancing in the Street” (1965), de Martha & The Vandellas, Gaye se lançou como cantor de jazz, até encontrar seu caminho no R&B com “Stubborn Kind of Fellow” (1962) e “How Sweet It Is (To Be Loved By You)” (1964). • Os duetos foram essenciais para a ascensão do artista à fama. Os álbuns Together (1964), com Mary Wells, e United (1967), com Tammi Terrell, furaram a bolha da música negra e chegaram ao mainstream. Em 1967, “Ain't No Mountain High Enough” invadiu os rankings de R&B e pop nos Estados Unidos. • Mesmo vindo de uma fase de muito sucesso – com o single “I Heard It Through the Grapevine” (1968) liderando o ranking de pop da Billboard por sete semanas –, Gaye entrou em uma fase depressiva em 1970. Além da morte da parceira Tammi Terrell, a relação com o pai e a ida do irmão para a guerra do Vietnã o influenciaram profundamente e foram impressas no álbum conceitual What’s Going On (1971), que marcou para sempre a história do soul. • Em 1973, com “Let’s Get It On”, Gaye deu mais uma virada inovadora em sua carreira, estreando uma série de composições com evidente teor sexual que abrange sucessos como “I Want You” (1976) e “Sexual Healing” (1982) – faixa que rendeu seus primeiros dois prêmios GRAMMY para melhor performance vocal em R&B e melhor performance instrumental em R&B.
- CIDADE NATAL
- United States of America
- NASCIMENTO
- 2 de abril de 1939
- GÊNERO
- R&B/soul