j-hope

Há um verso de “MAMA”, do BTS, que resume quem é j-hope como artista e também fora dos palcos. Nele, ele diz o que pode ser traduzido como: "Eu fiz uma promessa a mim mesmo de que devo ter sucesso com certeza. E com essa única promessa, tornei-me o filho que sou agora.” Ali estão os sinais de alguém sonhador, determinado e destemido. Jeong Ho-seok, nascido em Gwangju, na Coreia do Sul, em fevereiro de 1994, é a definição de um multiartista na essência. Cantor, rapper, compositor e, claro, dançarino, ele usa dessas qualidades para explorar possibilidades musicais, tanto acompanhado do BTS quanto em uma carreira solo colorida, marcada por colaborações conectadas com sua positividade. Foram seis anos treinando com um grupo underground, como dançarino e performer de rua, até se mudar para Seul, em 2010, e se tornar um trainee do BTS na Big Hit Entertainment. Ao lado de RM, Jin, Suga, Jimin, V e Jungkook, j-hope conheceu o topo do mundo pop. Músicas como “Dynamite”, “Butter” e “Boy With Luv (feat. Halsey)” tornaram-se onipresentes, tanto no lado oriental quanto no lado ocidental do globo. Ele foi o primeiro integrante do BTS a experimentar a carreira solo. De primeira, apresentou um cartão de visitas com Hope World (2018), um projeto com sete músicas, o trabalho mais bem ranqueado de um artista solo sul-coreano quando lançado. Sem os companheiros de grupo, ele explora mensagens otimistas, mesmo quando lança um olhar para questões mais introspectivas e para as contemporaneidades dos jovens adultos, como a ansiedade. Jack in the Box, seu álbum de estreia, de 2022, celebrou o hip-hop dos anos 90, parte essencial de sua identidade como artista. Com Becky G, criou um colorido encontro com o reggaeton da colombiana do pop em “Chicken Noodle Soup”. Já a colaboração com o rapper J. Cole, “on the street”, antecedeu sua saída dos holofotes para o serviço militar obrigatório na Coreia do Sul - o mesmo motivo responsável pelo hiato do BTS em 2022.