CPM 22

Quinteto de hardcore melódico fortemente inspirado pelo punk, o CPM 22 é considerado um dos grupos de maior projeção do rock brasileiro dos anos 2000. Para muitos, foi o responsável por desbravar um espaço até então fechado ao gênero no mainstream nacional. • Criado em 1995 em Barueri (SP), o CPM 22 teve diferentes integrantes ao longo de quase 30 anos. O vocalista Badauí segue à frente da banda desde a formação original, acompanhado pelos guitarristas Luciano Garcia e Phil Fargnoli, o baixista Ali Zaher e o baterista Daniel Siqueira. Portoga (baixo), Japinha (bateria) e Wally (guitarra) são alguns dos ex-integrantes que marcaram a banda. • Desde o primeiro álbum, A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum (2000), relacionamentos, desilusões, solidão e festas são marcas registradas das letras do CPM 22. O trabalho de estreia, lançado de forma independente, marcou uma geração com o hardcore cantado em português, conquistando espaço na TV e nas rádios de todo o país com “Regina Let’s Go” e “O Mundo Dá Voltas”. • Em 2001, o segundo álbum da banda e primeiro via gravadora explodiu em vendas e recebeu disco de ouro no Brasil. CPM 22 trouxe regravações das principais faixas do trabalho anterior, além da inédita “Tarde de Outubro”. • Alguns dos principais hits da banda, como “Dias Atrás” e “Não Sei Viver Sem Ter Você”, foram lançados no terceiro álbum, Chegou a Hora de Recomeçar (2002), indicado ao GRAMMY Latino na categoria Melhor Álbum de Rock Brasileiro. “Dias Atrás” foi trilha de novela, um feito que se repetiu com diversos lançamentos da banda. • “Um Minuto para o Fim do Mundo”, do álbum Felicidade Instantânea (2005), é um dos pontos altos da história do CPM 22 e se consagrou entre as faixas mais tocadas da banda mesmo após a popularização das plataformas digitais. • O GRAMMY Latino coroou a trajetória dos paulistas em 2008, quando o CPM 22 venceu a categoria Melhor Álbum de Rock Brasileiro com Cidade Cinza (2007). O prêmio ajudou na projeção internacional, e a banda fez turnês por países da Europa e pelos Estados Unidos. • O CPM 22 fez parte da história de uns dos QGs do punk e do hardcore em São Paulo: a casa noturna Hangar 110. Foi a primeira – em 1998 – e a última banda a subir no palco da casa de shows. Quando o Hangar encerrou as atividades temporariamente, em 2017, os ingressos se esgotaram em 10 minutos.