(não) era amor - Single

(não) era amor - Single

“Eu estava nessa, tentando entender quem é Giulia Be”, disse a cantora carioca que a nova sensação e aposta do pop brasileiro. Na busca pelo próprio som, a jovem reconhece que o single “Menina Solta” abriu as portas para seu lado mais autoral como artista. “Até hoje não sei responder 100%, mas ‘Menina Solta’ foi a primeira música que realmente escrevi do jeito com que mais me identifico: sem maquiagem, na praia, com as minhas amigas”, afirma. O single fez sucesso no Brasil e ganhou visibilidade internacional––a música liderou as paradas em Portugal e ganhou uma versão em espanhol, “Chiquita Suelta”, que está bombando em países como México, Chile e Argentina. Novo EP Atualmente, Giulia se prepara para a estreia do novo EP, “Solta”, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2020. O novo destaque do projeto, a música "(não) era amor" traz o DNA musical da artista, mas rompe com o estilo que havia emplacado no sucesso anterior. “O mais importante para mim com ‘(não) era amor’ era que as pessoas falassem: ‘Peraí, aquela menina da ‘Menina Solta’ fez essa música? Nossa, ela escreveu isso?’”, conta a cantora, que compôs “(não) era amor” após receber uma ligação de uma amiga no estúdio. O desabafo dela, que queria se livrar de um ex-namorado tóxico, virou a história da faixa. “Eu mesma me identifiquei com a música, que é sobre você entender que não é amor. São dois personagens e estou ali como uma narradora, como em ‘Menina Solta’”. Além dos dois singles, o repertório conta também com a música "se a vida fosse um filme”, um pop mais romântico com a intenção de mostrar sua versatilidade para compor. “Encarei esse EP como uma oportunidade de destacar os meus diferentes lados como compositora, cada música tem um sabor que mostra diferentes partes da minha personalidade. Mesmo bem distintas, elas ainda funcionam de uma maneira coesa”, explica. Carreira Giulia começou a tocar piano aos seis anos de idade, era seu passatempo preferido após a escola, e as primeiras composições vieram quando tinha apenas oito. Música sempre foi sua paixão e a maneira que gostava de expressar os sentimentos, mas o hobby só virou carreira após um empurrãozinho do Maroon 5, que ela conheceu em 2017 nos bastidores do Rock in Rio. Na ocasião, ela cantou “She Will Be Loved” com o guitarrista James Valentine. “Foi bizarro, porque todo mundo da banda veio falar comigo depois. Eles falaram, ‘nossa, você canta muito bem, deveria fazer isso da sua vida’. Eles foram as primeiras pessoas da minha vida a falar isso”, afirma a cantora ao Apple Music. “Com isso ganhei muita autoconfiança para tentar.” Após esse encontro, Giulia Be realmente tentou. Com a ajuda de amigos de São Paulo, gravou um cover de “Deixe-me”, da gravadora 1Kilo, subiu o vídeo na internet e passou a divulgar o trabalho. Um dia, o vídeo chamou a atenção de produtores da Warner Music, com quem a jovem assinou contrato em fevereiro de 2018. “Meu maior medo era do que as pessoas iriam achar. Peguei todas as críticas que me faziam e trabalhei muito para melhorar”, relembra. Na contramão Giulia passou um ano se preparando ao lado dos produtores da gravadora. No começo, recebia muitas composições de outros artistas, mas nada se encaixava em seu perfil. “Não conseguia ver verdade nas músicas que recebia. E não deu outra, a primeira música que lancei foi ‘Too Bad’, que eu escrevi, porque finalmente tinha minha verdade, tinha alguma coisa que era minha, era minha história, ia defender aquela música até o final”, explica. “Too Bad” e “Chega”, seus dois primeiros singles, serviram para colocar Giulia Be nos holofotes, mas a sonoridade eletrônica ainda não refletia o que ela queria ser como artista. “Acho que tentei me encaixar um pouquinho no começo para entrar na minha cabeça o que era ser uma popstar, sabe?” Mesmo ainda em fase de se encontrar como artista, Giulia Be sabe que seu pop progressivo vai na contramão do que é feito aqui no Brasil, ainda mais por fazer parte da mesma gravadora de três das maiores divas do pop nacional da atualidade: Anitta, Ludmilla e IZA. “O Sergio Affonso [presidente da Warner Music Brasil], no primeiro dia em que entrei na Warner, falou assim: ‘Olha, você se prepara, porque a gente está pegando o barco e vai remar para o outro lado’. Não valeria a pena fazer algo igual [ao que está aí] porque não seria verdadeira. Agora acho que estou encontrando quem realmente sou como artista”, recorda. “Falo das mesmas coisas de empoderamento que elas falam, mas de uma maneira diferente. O poder que você sente, sei lá, ouvindo uma música da Anitta, talvez seja o mesmo sentimento que você sente escutando uma música minha, mas de uma maneira diferente.”

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